Chuva da tarde de quinta, no primeiro dia de dezembro, pode indicar mudança de cenário na região depois de um novembro crítico. 1z3j
O volume de chuvas acima da média em vários lugares do país no recente novembro, causado por fenômenos incomuns para a época, não aconteceu em Castanheira.
É o que informa o jovem Jean Carriel, nosso homem do tempo, com base nos índices captados por sua pequena estação meteorológica, no Bairro Guadalupe. Aliás, ele vai mais longe, destacando que foi o segundo novembro com menos chuvas nos últimos cinco anos.
O mês de novembro teve 110mm de chuvas em Castanheira, quando a média é de 255.2mm, isto significando que apenas 43% desta média foi alcançada.
“Foi um mês bem fraco de chuva”, destaca Gean, só perdendo para o mês de novembro de 2022, quando choveu apenas 102mm.
Atento aos números e para comparar cenários, observa que nos novembros de 2019 e 2021, respectivamente, os índices foram de 451mm e 435.5mm.
A boa notícia é que dezembro começou bem. Choveu 15mm na tarde desta quinta-feira, dia primeiro, em Castanheira.
A média até aqui, num ano que teve 1.938.7mm de água, talvez explique as imagens correntes na internet de rios e córregos com água minguada e até sem água em alguns lugares, como se verifica com o Rio Tucanã, no Vale do Seringal.
A temperatura se manteve alta no município, neste caso seguindo a tendência nacional, mas com índices um pouco menores do que outubro, um dos mais quentes da história do país. A máxima foi de 36.8 graus e a mínima de 21.7.
Em síntese, se o mês foi excepcional em grande parte do país, como nos Estados de São Paulo, do Sul e até em alguns do nordeste, no sentido de muita chuva, a excepcionalidade em Castanheira foi pouca chuva.
Em tempos de climas loucos, pois no sul e sudeste teve até onda de frio em novembro, com recordes de baixa temperatura para o mês depois de recorde ao inverso, no mês anterior, por aqui, o máximo foi uma leve brisa.
