Família Jardini perde pioneiro em Castanheira 6e1l5n

A família Jardini, uma das mais tradicionais de Castanheira, com raízes locais no ano da emancipação do município, vela nesta segunda-feira o patriarca Luiz Jardini, de 85 anos, um dos representantes dos migrantes catarinenses na região.

No município desde 26 de julho de 1988, onde chegou com 06 dos 10 filhos, trouxe consigo marcas próprias das vivências em Joaçaba, onde nasceu, e de Guaraniaçu, no Paraná, onde viveu o segundo estágio de sua história: um bom churrasco, convívio em família e o chimarrão.

Desde essa última referência, no Paraná, determinou no seu coração se envolver com as comunidades. Lá, chegou a ter um time de futebol, o Palmeirinha, nome que remete ao seu time do coração, o alvi verde paulista.

Em Castanheira, era figura sempre presente nas iniciativas comunitárias na Comunidade Santa Terezinha, onde viveu parte de sua vida local, no Sítio Santo Antônio. A propósito, era devoto deste santo católico.

Entre os três filhos residentes em Castanheira – os demais residem três no Paraná, três em Juína e um em Juruena – Clóvis Luiz Jardini, falando por eles, o define como “um bom pai”. A neta Micheli Jardini, menciona o seu gosto por fartura e o fato de gostar da casa sempre cheia.

A propósito da casa cheia, além dos 10 filhos, circularam por lá ao longo dos anos, uns mais remotos outros mais próximos, 23 netos e 23 bisnetos. É o que conseguem contar, talvez faltando um ou outro nome, pois o momento, já de saudade, comumente bloqueia algumas lembranças.

Ainda das lembranças que ficam, não tem como esquecer seu gosto pelo futebol. No Paraná, como já citado, fez do Palmeirinha, da Comunidade Santa Bárbara, em Guaraniaçu, o seu predileto. Em Castanheira atuou no time da Melhor Idade.

O sepultamento ocorre logo mais, às 17 horas, no Cemitério Bom Jesus. Antes, na Casa da Saudade, continuam as homenagens póstumas de mais um pioneiro que deixa marcas relevantes de uma história de trabalho e de perpetuação de uma grande família. O Castanheira News se solidariza com a família e apesar de paradoxal, se alegra pela bela história que construiu. Mais um exemplo para ser referenciado pelas futuras gerações.