Homenagem oportuna da Secretaria Municipal de Assistência Social resgata história de pioneira. 4m432c
Uma mulher alegre e um bom exemplo de mãe, a propósito da data a ser celebrada neste domingo, 14, em nossa cultura. Assim foi Sulmira Tem- Horn, homenageada nesta quinta feira, no evento da Melhor Idade, em Castanheira, realizado no salão de eventos que leva o seu nome, no Bairro Santa Rita.
Nascida no pequeno município de Ipicaré, em Santa Catarina, foi mãe de 10 filhos, 07 dos quais residem em Castanheira.
Com o esposo Bertolino Horn, falecido em 03 de maio de 2006, não teve vida fácil. Sua luta, no entanto, realça a relevância do papel de mãe no contexto de um lar. Por isto, a merecida homenagem.
Quando, em Castanheira, o desafio é lembrar uma mulher ativa na vida da comunidade, ela está entre os destaques. Era alguém sempre presente nos chamados serviços voluntários, ativa nos eventos da cidade, esportista e na Igreja, onde era frequente nas missas, colaborava com a pastoral do idoso.
Muitas coisas lembram Sulmira, que veio para Castanheira em 1984, quatro anos antes da emancipação. Além de envolvida nas ações comunitárias, sempre com bom humor, também gostava de dançar e encontrava tempo para um dos melhores gostares, estar em família, incluindo paparicar os netos.
Da mãe, que na família, terá uma cadeira vazia muito lembrada neste domingo, a filha Iloni Horn destaca o fato de ter sido uma pessoa extrovertida, brincalhona, de fácil convivência tanto com crianças e jovens, como com adultos e idosos. “Sempre foi muito responsável com seus afazeres, sendo organizada e pontual”, destaca.
E se essas referencias não bastam para delinear o perfil desta grande mãe, oportuno citar sua postura diante da idade que avançava, razão de angústia para muitos. “É minha melhor idade”, costumava dizer. Viveu intensamente o tempo de velhice que Deus lhe deu. Faleceu em 23 de outubro de 2015, deixando, entre todos, uma grande saudade. Em vida, foi homenageada pela Câmara Municipal, por indicação de Amaziles Eleto, hoje Secretária da pasta que agora a reverencia.
