Trajetória de uma Guerreira que Aprendeu a Cuidar da Vida Mesmo Depois de Perder uma Parte do Seu Coração 3m671a
"A vida não é esperar a tempestade ar, é aprender a dançar na chuva." A frase, atribuída a Gandhi, poderia muito bem ser o lema de Selma Regina Feitosa, 35 anos, uma das filhas mais ilustres de Castanheira. Sua história não é apenas sobre vencer — é sobre transformar sonhos simples em conquistas extraordinárias, carregando consigo as raízes de uma terra que nunca deixou de chamar de lar.
Nascida no seio da família de Flaviano Alves e Cleuza, Selma foi mais uma das crianças que cruzaram os portões da Escola Maria Quitéria — celeiro de tantos talentos — vestindo o uniforme branco e vermelho, sem imaginar que um dia trocaria aquelas paredes por hospitais, fronteiras e diplomas. A menina que começou como técnica de enfermagem em Castanheira e balconista de farmácia não suspeitava que o destino a levaria para além dos limites do Brasil, até a movimentada Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde conquistaria seu diploma de medicina.
Mas a vida de Selma nunca foi linear. Como dizia Clarice Lispector, "Ela não sabia que era impossível, foi lá e fez." Revalidou o diploma na UNESP, enfrentou plantões exaustivos em prontos-socorros de cidades como Sorocaba, Votorantim e Osasco, e ainda encontrou fôlego para se especializar em Urgência e Emergência, em Campinas. No meio do turbilhão, porém, havia um chamado que ecoava mais alto: o coração batendo forte pelo retorno a Mato Grosso.
E assim, como um rio que sempre encontra seu curso, Selma voltou. Hoje, a Dra. Selma Feitosa pode ser encontrada em Juina, onde dedica sua vida à APS da Palmiteira, depois de dedicar-se ao Samu e à UPA — não como uma profissional qualquer, mas como aquela que entende que medicina não é apenas sobre curar corpos, mas sobre acolher histórias. "O maior desafio? Lidar com a morte", ela confessa, sem rodeios. E é justamente essa honestidade que revela sua grandeza: a de quem não se esconde atrás do jaleco, mas o veste com a humildade de quem nunca esqueceu suas origens.
Aos finais de semana, os 42 quilômetros que separam Juina de Castanheira são percorridos com a mesma determinação que a levou para tão longe. É o reencontro com os irmãos Eliezer, Jerson e Lucélia, com a fé cristã herdada dos pais, com as ruas que testemunharam seus primeiros os e com a saudade dos que se foram, como a irmã Fátima. E enquanto avança em mais uma especialização — agora em Psiquiatria —, Selma prova que sua jornada não é só sobre acumular títulos, mas sobre honrar cada etapa com a mesma garota que um dia acreditou que, mesmo sem saber, era capaz de ser médica.
Castanheira pode não estar no mapa do mundo, mas está gravada a ferro e fogo no coração dessa filha que, mesmo longe, nunca partiu. E assim, Selma Regina Feitosa segue escrevendo sua história — uma página de cada vez, uma vida salva de cada vez —, levando consigo o orgulho de ser "mais uma Quiteriana" que deu certo. "Porque, no fim, a gente não sai de Castanheira. Castanheira sai da gente."
Anita Delisia Rodrigues 6f3g53
Nossa ela é minha médica em juinaeu adoroser atendida por ela uma.medica muito atenciosa e queria
Ozana filha da florisvalda de castanheira 6s285p
Fico feliz por sua conquista mais sonho realizado
Francisca Carvalho da Silva Rodrigues 3q5g2h
Nossa!!!! Que emocionante!!! Ao ler me emocionei imensamente, como você é merecedora de todas as superações e conquistas que a vida lhe oferece todos os dias,acredito muito em seu potencial, muitas vitórias estão por vir. PARABÉNS!!! Sempre na torcida por você.
Tamires rios 6c6k1d
Dra Selma é MARAVILHOSA, cuidadosa e muito competente.
Juracy Intrebartoli De Souza 2z283w
Aplaudo de pé essa guerreira tenho muito orgulho de você sobrinha querida que nunca lhe falte essa força que tu as vezes tira de onde não tem beijos 💋 linda
Pedro de Alcantara Feitosa 2t1j5j
Realmente, A Selma é uma guerreira, que sempre tem lutado em busca dos seus ideais. Selminha como gosto de chamar, é muito querida por todos familiares e amigos!